sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Festival de arte contemporânea PANORAMA


A gerência de saúde mental está fazendo uma parceria com o Projeto Educativo do Festival Panorama. Este projeto tem como objetivo a formação de publico a partir da distribuição de ingressos para algumas instituições. 
O Festival Panorama acontece há 20 anos no Rio com apresentações de dança, teatro, artes plásticas e cinema, tendo como foco a arte contemporânea. O Projeto Educativo conta, geralmente, com 40/50 ingressos gratuitos para cada dia de apresentação. Caso alguém se interesse,entre em contato com o Centro de Convivência, temos que reservar os ingressos o quanto antes. As apresentações serão em diversos Centros Culturais da cidade.
Segue abaixo a programação e a quantidade de ingressos disponíveis.

Múa :: Emmanuelle Huynh – França
Teatro Gláucio Gill :: 08 nov :: 18h (10 ingressos )
 20h (20 ingressos )
>> 30min
 (O Centro de Convivência Pedra Branca está se organizando para participar deste dia)
Múa, espetáculo que brinca com escuridão/luz, silêncio/música, dança/imobilidade, foi criado a partir de três
impactantes experiências vividas por Emmanuelle Huynh. A primeira foi a imersão no escuro  – proposto por Michel
Reilhac em Dark noir, na Videoteca de Paris –, permitindo o aguçamento dos outros sentidos. A segunda foi improvisar
performances de olhos fechados. A terceira foi fazer uma residência no Vietnã, terra natal de seus pais. Múa é mover-se
para dentro de si e para o mundo.

Programação Marechal Hermes
Espetáculos Smurfeddin e Céu (serão apresentados consecutivamente)
Teatro Armando Gonzaga - 09 e 10 nov :: 20h
(50 ingressos por sessão)
PANORAMA FUTURO :: é uma janela na programação do festival criada em 2010 para que o público conheça a novíssima geração da dança contemporânea no Brasil. Desde sua criação o Panorama tem aberto novos espaços para os novos e estimulado a formação de jovens criadores brasileiros. Este ano reúne numa noite dois trabalhos potentes e expande para além das fronteiras nacionais com dois solos criados por dois rapazes nos seus 20 anos.
 Céu :: Volmir Cordeiro – Brasil/França
>> 30 min
O céu é um espaço infinito que abarca tudo. Ele não põe nada na frente, nenhum momento, nenhum existente. Uma atitude perante o corpo é transformada em dança: deixar o corpo permissivo; mudar de posição com desenvoltura. Antes de começar, um pedido: deixa-me te ver, espectador, deixa-me te contar que um dia eu tive todas as ideias. Céu foi desenvolvido na França, no Centre National de Danse Contemporaine de Angers, e estreou em maio de 2012 no Festival Jours Étranges. Volmir Cordeiro é graduado em teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e mestrando em dança, criação e performance pelo Centre National de Danse Contemporaine de Angers, sob direção da coreógrafa Emmanuelle Huynh.
  Smurfeddin – Selim Ben Safia – Tunísia / França
>> 25min
A dança não é só movimento, mas também marcações e posturas que remodelam e metamorfoseiam o corpo. Nesse espetáculo, o vocabulário da break dance é decomposto, revelando dinâmicas internas a partir da repetição de posturas em diversos pontos do espaço, como em um gesto de pintura.
Selim Ben Safia nasceu na França e foi para a Tunísia aos três anos de idade. Desde criança se dedica às danças de rua. Como criador, imerso na fusão das linguagens de movimento, criou em 2011 a companhia Underground Skills, cuja primeira peça foi o solo Je ne me reconnais plus. 
Katana :: Cia R.E.C. – Alice Ripoll – Rio de Janeiro
Teatro Armando Gonzaga (Marechal Hermes) :: 16 e 17 nov :: 20h | 40min :: Livre
(50 ingressos por sessão)
Em sua nova pesquisa, Katana, a Cia R.E.C aborda o universo de seus heróis. As referências abrangem tanto um universo ficcional, passando por animes, quadrinhos e games; quanto o real, com os personagens de carne e osso que inspiram o grupo. A imaginação está solta: Ninjas, samurais, MV Bill, Emicida e cada um de nós. Superpoderes, desafios, confrontos, ataque, defesa e meditação. Filosofia oriental e guerrilha. Nada mais humano. Tão real que parece de mentira.
A Cia R.E.C. – Reação em Cadeia surgiu há três anos, é atualmente dirigida por Alice Ripoll, e conta com os intérpretes criadores Alan Ferreira, Alex Tavares, Erick Nery, Leandro Coala e Luiz LA.  O espetáculo anterior, Cornaca, foi dirigido por Alice e pela coreógrafa Juliana Medella e estreou no Festival Panorama em 2010.

Carta de amor ao inimigo :: Grupo Cena 11 Cia. de Dança – SC / Brasil
CAIXA Cultural – Teatro Nelson Rodrigues :: 17 e 18 nov :: 19h >> 70min
(20 ingressos )
Carta de amor ao inimigo resulta de situações coletivas envolvendo bailarinos, dispositivos
coreográficos e vetores que movem o corpo. Ser outro, e ser muitos, para escapar do
afastamento que desvenda encontros e aceita falências. Aqui, adaptar-se é uma potência de
beleza, uma deliberação remota do crédito ao inesperado.
Uma das companhias de dança mais importantes do Brasil, Cena 11 é dirigida por Alejandro
Ahmed e tem sede em Florianópolis (SC). Sua produção recente inclui espetáculos de diversos
formatos, como  Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente (2007), Embodied
Voodoo Game (2010), e a peça-retrospectiva  Guia de  Ideias Correlatas 2011, todos já
apresentados no Festival Panorama.


Atlas :: Ana Borralho & João Galante – Portugal
Teatro Municipal Carlos Gomes :: 11 e 12 nov :: 20h30 >> 60min
(30 ingressos )
Atlas é fruto da residência artística de Ana Borralho e João Galante no Rio de Janeiro. O espetáculo agrega 100
pessoas de diferentes profissões que se conhecem em cena  para dar vida ao espetáculo. No palco, anunciam
suas profissões e revelam as funções que exercem no momento. Atlas é um protesto, uma festa, uma fila de
emprego, um retrato social dos moradores de uma cidade em mutação.

A viagem :: Filipa Francisco – Portugal
Teatro João Caetano :: 02 nov, 20h + 03 nov, 19h >> 60min
(30 ingressos )

A viagem revela de que modo as manifestações populares portuguesas se expressam na
modernidade, dando origem a novos significados. O espetáculo interpreta a história cotidiana e
a influência da dança e da música portuguesas na cultura brasileira a partir da residência num
rancho folclórico no Rio. A viagem teve estreia mundial na programação de Guimarães 2012 –
Capital Europeia da Cultura/Fundação Cidade Guimarães.
Filipa Francisco é artista residente na estrutura Materiais Diversos, em Lisboa, e estudou na
Escola Superior de Dança, na Companhia de Dança Trisha Brown e no Lee Strasberg Institute.
Assina, desde 2000, coreografias próprias e em colaboração.